>> ENTIDADES QUE INTEGRAM O FÓRUM CLIMA SALVADOR
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Além de 20 entidades e 70 membros, o Fórum Clima Salvador é formado por lideranças da Gamboa de Baixo, Solar do Unhão, Ladeira da Preguiça e Itapuã.
Além de 20 entidades e 70 membros, o Fórum Clima Salvador é formado por lideranças da Gamboa de Baixo, Solar do Unhão, Ladeira da Preguiça e Itapuã.
O projeto “BAHIA NO CLIMA: PREPARANDO OS MUNICÍPIOS” selecionará 10 cidades do estado interessadas em fazer uma imersão nas questões graves das mudanças climáticas e nas melhores soluções apontadas para superar os desafios, tanto em escala global, como regional e local. Com patrocínio da BahiaGás, o projeto dará preferência em selecionar as prefeituras comprometidas com a programação planejada, de acordo com os critérios do formulário de inscrição. “Bahia no Clima: Preparando os municípios” colocará em pauta as mudanças climáticas, buscando envolver o poder público, a sociedade e a iniciativa privada através de seminários de formação e educação climática com mais de 10 grandes especialistas no tema e subtemas. Além disso, serão apresentados dados técnicos e científicos de cada município que apoiem uma visão sobre as ameaças, exposição e vulnerabilidades da cidade em termos de risco climático, levando aos municípios subsídios relevantes de apoio a um plano estratégico de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. O projeto não tem custos para os municípios parceiros.
CONTEXTO
A publicação do relatório Mudança Climática 2021: A Base das Ciências Físicas correspondente ao sexto ciclo de avaliações do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, 2021) não deixa qualquer dúvida sobre os riscos climáticos a que a humanidade está exposta já no curto prazo. A recomendação científica é de se acender a luz de emergência para ações que precisam ser realizadas globalmente, para se alcançar a neutralidade de carbono, e localmente/regionalmente, para adaptar os municípios e suas áreas de influência aos eventos extremos já percebidos pelas populações e que tendem a se agravar. A atmosfera nunca teve uma concentração de carbono tão alta em 2.000 mil anos, consequência das atividades humanas, especialmente queima de combustível fóssil, que está se desdobrando no efeito estufa. A temperatura média da Terra já aumentou 1,09 graus Célsius desde a Revolução Industrial o que vem provocando, entre diversas outras alterações, o derretimento acelerado das calotas polares, elevação do nível do mar, o aumento de incêndios, extremos de temperatura e enchentes seguidas de secas com perdas de áreas agriculturáveis. Mas como os municípios do Nordeste, região mais vulnerável do Brasil às mudanças climáticas, serão afetados? E, principalmente, que medidas de curto, médio e longo prazo os gestores, sociedade e iniciativa privada podem tomar para se preparem para os eventos extremos que se avizinham? As ameaças projetadas são, coomparativamente, muito mais graves e diversificadas que a pandemia. Certamente, os territórios que se anteciparem estarão mais preparados para receber os impactos do clima. Em 2021, uma série de eventos extremos atingiram o mundo, o Brasil e a Bahia. Não ha mais tempo a perder. Você é tomador(a) de decisão na prefeitura de seu município? Realize a inscrição e boa sorte na seleção.